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Associação de juízes critica decisão
BRASÍLIA - O presidente da Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB ), Claudio Baldino Maciel, disse
ontem que o governo Luiz Inácio Lula da Silva
tem ''vocação para a concentração de poder'', e
atribuiu a esse motivo à disposição do PT de priorizar
a reforma do Judiciário no Congresso.
Maciel afirmou temer que a ''ofensiva'' para aprovação
dessa reforma, anunciada ontem pelo presidente do PT,
José Genoino, represente na verdade uma tentativa de
enfraquecer a Justiça.
Para ele, os ataques à Justiça são muito comuns em
governos autoritários, que desejariam um Judiciário
sem autonomia e eficácia, para impedir os juízes
de ''conter os impulsos autoritários dos
governantes''.
O Executivo e o Judiciário estão com relações
estremecidas desde abril, quando o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva disse ser necessário abrir
a ''caixa-preta'' que existiria no Judiciário. O
presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício
Corrêa, revidou e criticou a administração e o estilo
de governo do presidente. Desde então, Lula e Corrêa
evitam se encontrar e não se cumprimentam quando estão
em eventos públicos. Há duas semanas, o presidente do
STF convidou oficialmente Lula para ir ao Supremo
discutir a relação entre os Poderes. O presidente
brasileiro ainda não respondeu ao convite. Corrêa tem
evitado responder a críticas de representantes do
governo.
Ontem, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos,
afirmou que as desavenças ocorridas entre Lula e
Corrêa, se resumem apenas a ''um ruído''.
- Os dois são agentes públicos. O presidente foi
colega do presidente Maurício Corrêa na Constituinte,
de modo que eu não vejo nada de sério.
Bastos afirmou também que a polêmica levantada sobre o
convite de Corrêa para um encontro com Lula ''não
atrapalha em nada a relação entre os dois poderes''.
- Sou muito amigo do presidente Maurício Corrêa, com
quem tenho uma relação de mais de 30 anos - afirmou o
ministro.
Ele participou ontem da abertura do Congresso
Brasileiro do Direito da Energia, que estará sendo
realizado até amanhã na sede da Fiesp.
Agência Folha
Brasileiros (AMB ), Claudio Baldino Maciel, disse
ontem que o governo Luiz Inácio Lula da Silva
tem ''vocação para a concentração de poder'', e
atribuiu a esse motivo à disposição do PT de priorizar
a reforma do Judiciário no Congresso.
Maciel afirmou temer que a ''ofensiva'' para aprovação
dessa reforma, anunciada ontem pelo presidente do PT,
José Genoino, represente na verdade uma tentativa de
enfraquecer a Justiça.
Para ele, os ataques à Justiça são muito comuns em
governos autoritários, que desejariam um Judiciário
sem autonomia e eficácia, para impedir os juízes
de ''conter os impulsos autoritários dos
governantes''.
O Executivo e o Judiciário estão com relações
estremecidas desde abril, quando o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva disse ser necessário abrir
a ''caixa-preta'' que existiria no Judiciário. O
presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício
Corrêa, revidou e criticou a administração e o estilo
de governo do presidente. Desde então, Lula e Corrêa
evitam se encontrar e não se cumprimentam quando estão
em eventos públicos. Há duas semanas, o presidente do
STF convidou oficialmente Lula para ir ao Supremo
discutir a relação entre os Poderes. O presidente
brasileiro ainda não respondeu ao convite. Corrêa tem
evitado responder a críticas de representantes do
governo.
Ontem, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos,
afirmou que as desavenças ocorridas entre Lula e
Corrêa, se resumem apenas a ''um ruído''.
- Os dois são agentes públicos. O presidente foi
colega do presidente Maurício Corrêa na Constituinte,
de modo que eu não vejo nada de sério.
Bastos afirmou também que a polêmica levantada sobre o
convite de Corrêa para um encontro com Lula ''não
atrapalha em nada a relação entre os dois poderes''.
- Sou muito amigo do presidente Maurício Corrêa, com
quem tenho uma relação de mais de 30 anos - afirmou o
ministro.
Ele participou ontem da abertura do Congresso
Brasileiro do Direito da Energia, que estará sendo
realizado até amanhã na sede da Fiesp.
Agência Folha
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