08/01/2021
De doméstica a juíza: "Em vaga de banco fui recusada por ter cara de pobre"
A juíza Antônia Marina Aparecida de Paula Faleiros, 60, ainda se lembra da esperança que sentiu quando um banco privado chegou à sua cidade natal, Serra Azul de Minas, a cerca de 300 km de Belo Horizonte.
"Eu tinha 17 anos, era uma menina da roça, havia acabado de concluir o ensino médio e fui concorrer a uma vaga de emprego. Fiz uma prova e sei que havia ido bem, era ótima aluna", conta. "Mas foi traumático, nem em último lugar fiquei. Muito tempo depois, soube que a prova sequer foi corrigida. Eu não pertencia àquele mundo privilegiado nem da aparência e nem da nascença", conta Antônia, há 18 anos como juíza de uma comarca da Bahia.
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"Eu tinha 17 anos, era uma menina da roça, havia acabado de concluir o ensino médio e fui concorrer a uma vaga de emprego. Fiz uma prova e sei que havia ido bem, era ótima aluna", conta. "Mas foi traumático, nem em último lugar fiquei. Muito tempo depois, soube que a prova sequer foi corrigida. Eu não pertencia àquele mundo privilegiado nem da aparência e nem da nascença", conta Antônia, há 18 anos como juíza de uma comarca da Bahia.
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