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Escritórios se unem virtualmente para enfrentar concorrência


Para atender melhor a crescente demanda de novas áreas
do Direito e criar um grupo de trabalho consistente
para as já existentes, nove escritórios de advocacia
decidiram criar a Aliança Brasil de Advogados
(BRALAW). O grupo soma um corpo jurídico de mais de
200 advogados em diversos Estados do Brasil.
A aliança, uma espécie de fusão virtual, foi a saída
encontrada pelas bancas para enfrentar a concorrência
dos grandes conglomerados jurídicos, cada vez mais
completos em decorrência de fusões e aquisições. O
pacto formado por meio da aliança possibilita a
atuação nas áreas contenciosa, empresarial,
tributária, imobiliária, trabalhista, criminal,
família, sucessões, propriedade intelectual e
ambiental em qualquer ponto do país.
A fusão está sendo implantada pelo consultor em
sociedades jurídicas Rodrigo Bertozzi e nasceu com o
propósito de promover a mobilidade entre os membros
das bancas e para facilitar a criação de grupos de
estudos para o desenvolvimento do capital intelectual
na busca pelas melhores soluções para os clientes
nacionais e estrangeiros.
"A preparação para enfrentar a chegada das firmas
internacionais no Brasil ainda está muito embrionária.
A saída que se apresenta são as alianças estratégicas
de sociedades jurídicas, que unidas podem ampliar a
capacidade de criar novas idéias", afirma Bertozzi,
que é autor dos livros Marketing Jurídico – A Nova
Guerra dos Advogados e Revolution Marketing
Place.
O Brasil conta com mais de 6 mil sociedades de
advogados e quase meio milhão de profissionais
inscritos nas diversas seccionais da Ordem dos
Advogados do Brasil. Os maiores grupos, instalados em
sua maioria no sudeste do país, possuem em seu corpo
de funcionários mais de 100 advogados e saem na frente
no quesito de questões organizacionais.
A maioria das sociedades de advogados brasileiras, no
entanto, é formada por escritórios com até 30
advogados (considerado escritório de pequeno porte) e
de 30 a 100 advogados (médio porte). Essas últimas têm
a seu favor o quesito pessoalidade no relacionamento
com o cliente, isso estreita a relação e torna
possível o desenvolvimento de muitos serviços – é onde
as grandes perdem terreno.
A advogada e consultora em gestão de serviços
jurídicos, Lara Selem, que também é responsável pelo
centro gestor da Aliança Brasil de Advogados, afirma
ser necessária uma mudança de cultura.
"Existem novas formas de se manter saudável no
mercado, sem que isso signifique perder a
característica artesanal da profissão de advogado. As
pequenas e médias firmas de advocacia têm menos
recurso financeiro que as grandes, e isso significa
que elas têm de ter mais criatividade para lidar com o
problema", diz ela, que assina a obra Estratégia na
Advocacia: Planejamento para Escritórios de Advocacia –
uma ferramenta para competir.
Segundo Lara, o primeiro passo é conscientizar os
sócios sobre a necessidade de profissionalização
administrativa. Pensando nisso, as idéias vêm e a
busca pela diferenciação se torna mais fácil. Não
existe receita de bolo. O mais adequado é o próprio
escritório se conhecer a fundo e descobrir qualidades
que o façam ser diferente da concorrência.
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Assessora de Imprensa - Jaqueline Medeiros

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Jornalista Responsável: Jaqueline Medeiros - DRT-PB 1253