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Governo "passa apertado" em primeiro teste para votar Previdência
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Com apenas um voto de folga, o governo "passou
apertado" em seu primeiro teste para votar o texto-
base da reforma da Previdência em primeiro turno,
hoje, no Senado.
Por 50 votos a 30, além de uma abstenção, conseguiu
aprovar um requerimento do relator da reforma na CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça), Tião Viana (PT-
AC), que permitirá futuramente a inclusão de emendas à
chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional)
paralela.
Na prática, a votação nominal serviu para que o
governo assegurasse a preservação do texto-base da
reforma. Também postergou as negociações com a
oposição de pontos polêmicos, já que as emendas
apresentadas ao texto deverão ser transferidas à PEC
paralela. Adiou, por exemplo, a discussão de temas
como a questão da paridade (reajustes da ativa valem
para aposentados) e do subteto salarial nos Estados
(um para cada Poder) e a taxação dos servidores
inativos.
Apesar de ter sido nominal, a votação não ajudou a
base a mapear os votos porque as dissidências foram as
já esperadas, como os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ)
e Mão Santa (PI).
"O placar da PEC vai ser bem mais favorável ao
governo. Temos alguns senadores que nos comunicaram
que votariam contra no requerimento, sobretudo os da
oposição, mas que vão votar a favor da PEC principal.
Estou absolutamente tranquilo", afirmou o líder do
governo na Casa, Aloizio Mercadante (PT-SP).
Sessão
A sessão foi aberta com atraso de mais de uma hora,
por volta das 11h. Por cerca de meia hora antes do
início da sessão, os senadores discutiram o
esvaziamento das galerias da Casa, ao contrário do que
aconteceu ontem. Lideranças da oposição ameaçaram
obstruir (não registrar presença, prejudicando o
quórum), se a presidência do Senado não tomasse
providências para liberar o acesso às galerias,
ocupadas principalmente por servidores.
da Folha Online, em Brasília
Com apenas um voto de folga, o governo "passou
apertado" em seu primeiro teste para votar o texto-
base da reforma da Previdência em primeiro turno,
hoje, no Senado.
Por 50 votos a 30, além de uma abstenção, conseguiu
aprovar um requerimento do relator da reforma na CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça), Tião Viana (PT-
AC), que permitirá futuramente a inclusão de emendas à
chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional)
paralela.
Na prática, a votação nominal serviu para que o
governo assegurasse a preservação do texto-base da
reforma. Também postergou as negociações com a
oposição de pontos polêmicos, já que as emendas
apresentadas ao texto deverão ser transferidas à PEC
paralela. Adiou, por exemplo, a discussão de temas
como a questão da paridade (reajustes da ativa valem
para aposentados) e do subteto salarial nos Estados
(um para cada Poder) e a taxação dos servidores
inativos.
Apesar de ter sido nominal, a votação não ajudou a
base a mapear os votos porque as dissidências foram as
já esperadas, como os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ)
e Mão Santa (PI).
"O placar da PEC vai ser bem mais favorável ao
governo. Temos alguns senadores que nos comunicaram
que votariam contra no requerimento, sobretudo os da
oposição, mas que vão votar a favor da PEC principal.
Estou absolutamente tranquilo", afirmou o líder do
governo na Casa, Aloizio Mercadante (PT-SP).
Sessão
A sessão foi aberta com atraso de mais de uma hora,
por volta das 11h. Por cerca de meia hora antes do
início da sessão, os senadores discutiram o
esvaziamento das galerias da Casa, ao contrário do que
aconteceu ontem. Lideranças da oposição ameaçaram
obstruir (não registrar presença, prejudicando o
quórum), se a presidência do Senado não tomasse
providências para liberar o acesso às galerias,
ocupadas principalmente por servidores.
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