16/10/2003
Juiz norte-americano debate Pena de Morte e sistema previdenciário nos EUA
O juiz californiano Randell L. Wilkinson, que é um dos
palestrantes do XI Encontro Estadual de Magistrados,
concedeu entrevista ao programa Abra o Jogo, onde fez
uma análise da pena de morte nos Estados Unidos,
apresentando também dados estatísticos sobre redução
na criminalidade naquele país.
Ele explicou que, nos Estados Unidos, acontecem a cada
ano cerca de 21 mil homicídios, dos quais 1% resultam
em condenação à morte. `Na maioria dos casos,
considero a condenação justificada´, disse.
Randell defende a pena de morte como uma das aliadas
da Justiça, porém ressalta que este método é limitado,
e é necessário aplicar outros tratamentos para a
reabilitação de criminosos.
Segundo ele, o tema é polêmico e divide opiniões
inclusive nos estados onde existe este regime. Ele
disse que os que criticam a pena de morte se
fundamentam na condenação equivocada de inocentes, e
os que apóiam a prática alegam que os condenados têm
possibilidade de apelação para provar sua inocência.
`Quando isso acontece, os que apóiam a pena de morte
dizem que esta é uma prova de que o sistema de
apelação é eficiente´, disse.
O juiz também vai falar sobre o sistema previdenciário
norte-americano. Segundo ele, o estado da Califórnia
tem um dos melhores sistemas de previdência. Ele disse
que o salário anual dos juízes é pelo menos US$ 140
mil, além de seguro medico que paga por quase tudo.
`Nossa aposentadoria também é boa. Ao nos aposentar,
nós podemos receber ate 75% do nosso último salário no
último ano de trabalho. Mas para receber 75%, nós
temos que ter pelo menos 60 anos e temos que ter
trabalhado como juiz por pelo menos 20 anos. Se
tivesse menos tempo como juiz, receberia um percentual
menor. Se o juiz se aposentasse antes de ter 60 anos,
ele teria que esperar até completar os 60 anos para
receber o pagamento da aposentadoria´.
palestrantes do XI Encontro Estadual de Magistrados,
concedeu entrevista ao programa Abra o Jogo, onde fez
uma análise da pena de morte nos Estados Unidos,
apresentando também dados estatísticos sobre redução
na criminalidade naquele país.
Ele explicou que, nos Estados Unidos, acontecem a cada
ano cerca de 21 mil homicídios, dos quais 1% resultam
em condenação à morte. `Na maioria dos casos,
considero a condenação justificada´, disse.
Randell defende a pena de morte como uma das aliadas
da Justiça, porém ressalta que este método é limitado,
e é necessário aplicar outros tratamentos para a
reabilitação de criminosos.
Segundo ele, o tema é polêmico e divide opiniões
inclusive nos estados onde existe este regime. Ele
disse que os que criticam a pena de morte se
fundamentam na condenação equivocada de inocentes, e
os que apóiam a prática alegam que os condenados têm
possibilidade de apelação para provar sua inocência.
`Quando isso acontece, os que apóiam a pena de morte
dizem que esta é uma prova de que o sistema de
apelação é eficiente´, disse.
O juiz também vai falar sobre o sistema previdenciário
norte-americano. Segundo ele, o estado da Califórnia
tem um dos melhores sistemas de previdência. Ele disse
que o salário anual dos juízes é pelo menos US$ 140
mil, além de seguro medico que paga por quase tudo.
`Nossa aposentadoria também é boa. Ao nos aposentar,
nós podemos receber ate 75% do nosso último salário no
último ano de trabalho. Mas para receber 75%, nós
temos que ter pelo menos 60 anos e temos que ter
trabalhado como juiz por pelo menos 20 anos. Se
tivesse menos tempo como juiz, receberia um percentual
menor. Se o juiz se aposentasse antes de ter 60 anos,
ele teria que esperar até completar os 60 anos para
receber o pagamento da aposentadoria´.
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