Desembargador Rui Stoco comenta sua indicação para o CNJ

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Rui Stoco é um dos indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para ocupar vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no lugar do também desembargador Marcus Faver. O magistrado salientou que recebeu a notícia de sua indicação com muita alegria, mas também com um pouco de preocupação diante da responsabilidade de assumir um cargo que requer de seus integrantes muito equilíbrio e bom senso. "O Conselho ainda está em busca de sua verdadeira vocação que, acredito, não é apenas de ser um órgão corretivo e disciplinador", afirma Stoco. Além de classificar a atividade do CNJ como um instrumento auxiliar do Poder Judiciário, o desembargador destaca a posição pacificadora do órgão que pode impedir que muitas questões cheguem ao STF, aumentando ainda mais a carga de trabalho do Tribunal e a demora nas respostas dos processos. "Precisamos ainda dotar os tribunais de um mínimo de uniformidade e garantir que a eficiência encontrada na gestão de uma corte pequena seja a mesma de um tribunal de um estado maior", ressalta. Na opinião de Stoco, o CNJ ainda não encontrou todos os caminhos capazes de ajudar na modernização e, principalmente, na moralização do Judiciário, mas está no rumo certo. "Pretendo, assim que conselheiro, trabalhar muito nesse sentido, respeitando a instituição e dando ao Conselho o destaque e importância que merece", finaliza. FONTE: AMB