O ano de 2024 termina com uma triste notícia para o Judiciário paraibano, que perdeu o desembargador aposentado Nestor Alves de Melo Filho, neste dia 30 de dezembro.
Des. Nestor faleceu aos 89 anos de idade, depois de uma vida dedicada à Justiça e de ter sido muito querido e admirado pelos colegas de profissão.
A Associação dos Magistrados da Paraíba lamenta profundamente o ocorrido, especialmente pelo fato do des. Nestor Alves ter presidido a AMPB no período de 26/08/2000 até 31/08/2002.
Não podemos deixar de reconhecer o legado deste ilustre magistrado, sobretudo por sua colaboração ao fortalecimento associativo. Que seus familiares e amigos sejam conhecedores de nossa admiração pelo exemplo deixado pelo des. Nestor. Rogamos para tenham força e fé neste momento de dor e despedida.
Abaixo, segue um breve resumo da gestão do des. Nestor Alves enquanto presidente da AMPB:
Uma das primeiras realizações do desembargador foi o lançamento do livro “Coletânea de Sentenças Cíveis e Criminais”, uma obra reunindo uma seleção de sentenças proferidas por juízes de primeiro grau. Fez ainda a recuperação do muro da sede social; colocou portões automatizados; recuperou a quadra de esportes, com substituição de parte dos vigamentos, e a reconstrução de piscinas, que apresentavam graves problemas de infiltração.
Durante sua gestão vale também ressaltar como uma das medidas mais importantes a que diz respeito às novas regras para o pecúlio dos magistrados, matéria objeto dos estatutos e de difícil solução para as diretorias da AMPB. Com as novas regras implantadas, o pagamento do pecúlio passou a ser devido apenas por morte ou aposentadoria por invalidez. Outra importante medida de sua gestão foi a instituição de regiões, descentralizando a votação nas eleições.
No último dia à frente da presidência da associação aprovou três importantes projetos de resolução encaminhados pelo desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, seu sucessor na presidência. O primeiro instituindo a Medalha do Mérito “Desembargador Simeão Fernandes Cardoso Cananéa”; um outro criando o Centro de Estudos Jurídicos “Desembargador Severino Montenegro”; e o terceiro, instituindo as Coordenações Regionais da Associação dos Magistrados.